Música boa, comida boa, sol quentinho sem vento, amigos conhecidos e por conhecer, uma “vibe” de harmonia plena. Assim foi o dia de festa de aniversário do Bruno. Sinto-me sempre tão bem junto dos amigos do meu irmão. Ele sabe escolher as boas companhias! Comemos, dançámos, conversámos sobre as nossas vidas, o nosso trabalho, o dia-a-dia, os hobbies, as paixões, os sonhos…Gratidão e Harmonia.
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Fomos desafiadas no CLUBE do Artlier a criar uns óculos para ver o céu, uma e outra vez. Olhar e voltar a olhar para termos perspetivas diferentes do que nos rodeia.
Esta semana tenho Sabor a Férias de verdade! Inspirei-me na vista que tenho da varanda, em frente ao oceano atlântico. Muito azul de mar e de céu. In the hole VERSUS Out of the hole: Mais vasto, menos concentrado, mais livre, menos nítido. há luz,
há clareza, há quietude, há pouco, há menos, há espaço, há tempo, há um caminho, há uma visão. (ainda com a Agnes Martin, no C L U B E) Fomos desafiados pelo Clube (Joana e Rita) a cultivar a felicidade durante a semana e trazê-la para a 2ª sessão. É nas pequenas coisas que encontro e cultivo a Felicidade, e são tantas que podia dar milhentos exemplos. Sou atenta à vida, às pessoas, aos animais e à Natureza. Sempre que posso, escolho colocar coisas bonitas no mundo e cultivar a Felicidade. Mas neste momento de guerra, com toda a escuridão e sofrimento que há no mundo, torna-se difícil escrever sobre a Felicidade: a Guerra é o oposto da Felicidade. Ao pesquisar no Google "guerra e felicidade" dei com esta foto do momento de felicidade de um menino de seis anos que vivia num orfanato ao receber os seus primeiros pares de sapatos novos, após a Segunda Guerra. Ainda assim... Neste mês no Clube comecámos com a sessão dedicada a mais uma senhora artista (canadiana) que esteve cá 92 anos!, chamada Agnes Martin. Agnes Martin dá-nos 4 dicas de "como ser um artista":
Nota: O ego é Já Louise Bourgeois, que também passou pelo Clube na primeiríssima sessão, sugere:
Desta vez fui para as técnicas infinitas do digital, usando o sketchbook. É tão divertido brincar com isto!... e o que saiu foi Jean Cocteau ao estilo de Andy Warhol (inspiração de "Os diários de Andy Warhol", da Netflix) e Jean Cocteau simulando a técnica de scratchboard. O desafio do #CrianoClube era vestir as paredes da casa ao estilo de Jean Cocteau.
Não por falta de vontade mas por falta de energia, acabei por recorrer à prata da casa: o atelier dos meus pais e a nossa casa. Os meus pais são uns artistas incansáveis. Ambos com mais de 80 anos, continuam jovens de espírito e sempre a criarem obras de arte. Pinturas, esculturas, hortas, floreiras, sebes, vasos de flores...tudo floresce à volta deles. E as paredes da casa, por dentro e por fora, não escapam a tanta criatividade e florescência. Semana de Artlier com Josef Albers no pensamento.
Foram dias em que visitei a Aninhas, que está também a fazer o mês no Artlier. Juntas passeámos o bebé Tomás aos finais de tarde e ficámos inspiradas por um mural numa casinha de apoio à urbanização, que encontrámos no meio do pinhal. Mais um mês de arte com sessões zoom às segundas-feiras dadas pelo Artlier, em que a Joana e a Rita nos trazem artistas e conceitos de arte. Desta vez ficámos a conhecer mais uma artista - Georgia O'Keefe - e numa das sessões desafiaram-nos a fazermos o nosso auto-retrato.
Nunca tinha experimentado fazê-lo e não é fácil. Escolhi o Sketchbook para dar forma à minha cara e com base numa foto de sorriso rasgado - é assim que me reconheço - fiz este esboço. Desenhar em digital é uma diversão só! Mas nada bate o papel. O próximo desafio farei com papel e tintas. As mãos como entrada sensorial (através do toque) no nosso corpo, na nossa mente. Mais um desafio para nutrir a Criatividade, desta vez através das Emoções. "Vamos despertar a memória afetiva com cheiros e sabores", propuseram a Rita e a Joana. "Ou então façamos uma Roda das Emoções, tantas quantas nos forem mais comuns." Fui por aí, e acabei por fazer um trabalho com a representação da mão e a sua ligação aos orgãos e às emoções. Segundo o método japonês Jin Shin Jyutsu, a cada um dos nossos dedos correspondem orgãos do nosso corpo e quando sentimos desconforto, através da massagem nos dedos, poderemos aliviar alguns sintomas e fazer com que a sensação de bem estar se manifeste. Uma das coisas que mais gozo me dá nestes desafios é o próprio processo criativo: fico mais atenta ao tema que é suposto abordarmos durante essa semana, comento-o com os meus familiares e amigos e depois acabo por chegar ao resultado. Às vezes a solução está logo ali, outras, ando às voltas e mais voltas e, lentamente, acaba por ir surgindo. É um processo que me permite ir a sítios da minha cabeça que não iria se não fosse isto. É tão gratificante. MEMÓRIA AFETIVA (cheiros e sabores) Quanto aos alimentos que me despertam memórias afetivas posso citar o bolo de laranja. Sempre que há um aniversário na família, a minha mãe faz o bolo de laranja. Aquele cheirinho do bolo acabado de fazer aquece-me o coração. Pegámos nos 4 gostos básicos, salgado, doce, azedo e amargo, fomos para o atelier e criámos uma peça para usar na cozinha.
Receita simples - Arranje tempo de qualidade e livre de preocupações - Crie espaço mental para ideias novas - Mantenha-se saudável fazendo exercício físico e comendo alimentos ricos em nutrientes - Descanse para ter energia para criar - Conecte-se com a Natureza e faça passeios diários em jardins ou florestas
O Clube do Artlier desafia-nos a criar. Neste mês de junho, com o tema "O meu bairro", a Joana e a Rita trouxeram-nos Cidades Invisíveis de Italo Calvino onde o viajante Marco Polo descreve ao imperador Kublai Khan as cidades que visitara. Khan deseja criar o império perfeito a partir dos relatos que ouve. Desafio aceite, dei por mim a pensar o que de melhor o meu bairro oferece aos moradores e que pudesse mostrar às participantes do Clube. O bairro onde cresci e para onde voltei aos 35 anos, o Fanqueiro, em Loures, é essencialmente de moradores. Praticamente não tem comércio, está rodeado de campo com sobreiros e pinheiros e nas ruas há jacarandás, castanheiros, grevíleas, lódãos, magnólias e mais verde e cores da natureza. O rio de Loures fica a 5 minutos daqui, há muitos pássaros, árvores, sombras, espaços verdes, gente de todas as idades, silêncio à noite com alguns piares de mochos galegos e cães a ladrar e, quando o dia começa a nascer ouvimos os galos. As pessoas que cá vivem cumprimentam-se quando se cruzam. É importante darmo-nos conta que somos parte duma comunidade que começa na nossa casa e que se expande para o mundo. O nosso mundo começa e acaba dentro de nós, mas também existe na nossa casa, no nosso bairro... Queremos vivenciar lugares bonitos para alimentarmos esse mundo. Lembro-me de, no verão, termos pirilampos no jardim. Hoje, como as casas já comeram muito do espaço do campo os pirilampos desapareceram. Quando queremos dar um passeio a pé vamos por ali fora até junto do rio (ver se a água ainda corre), vendo os campos, as ovelhas, as casas antigas ou, um pouco mais longe, até à igreja de Loures. O melhor do Fanqueiro: a Natureza, as cores, os sons, o silêncio, os cheiros...
Este ano passou a voar.
Foi um ano de crescimento e aprendizagem. Com momentos melhores que outros. Por perto estiveram sempre: a Natureza, a família, os amigos, a Arte, o desporto e os trabalhos manuais. Foi em Lisboa, na Retrosaria, onde já tinha feito um workshop de bordados. Desta vez foi de tapeçaria. Ao tempo que tinha vontade de meter as mãos num tear.
Esta pequeníssima amostra de tapeçaria levou 4 horas a fazer. Quatro horas de puro prazer. A formadora foi a linda luso-germânica Vânia Oliveira. Obrigada. Treinos físicos Mais um ano com treinos ao sábado no Jardim das Conchas. Já consigo correr com mais resistência. Agradeço ao Ken por me treinar durante a semana e ter sempre uma palavra de entusiasmo para eu conseguir progredir. Arte, Criatividade e Beleza Que nunca nos faltem lugares bonitos com muita arte. Se estivermos com atenção veremos sempre, espalhados por este mundo em que vivemos, trabalhos artísticos e muita beleza. Na Natureza, basta olhar em redor. Vida no Campo A casinha de campo ficou pronta no início deste ano. Foi uma recuperação que nos deu muito gozo; teria sido uma pena deitarmos abaixo a casa que foi construída, em adobe, pelas pessoas que lá viveram e que tanta alma dá ao sítio. Ficou linda. Amizade Um valor inestimável. Confirmo que à medida que os anos vão passando podemos fazer bons amigos em qualquer altura da vida. E que os verdadeiros amigos que deixámos de ver por muitos anos, não deixam de ser amigos: quando os reencontramos são laços que se reatam. Amor Este ano a Aninhas foi viver com o Daniel. O Nuno encontrou o amor da vida dele e casou-se. Viva o amor! Trabalho e Projetos Foi um ano com algumas mudanças n' abolsamia. Um ano em que a equipa ganhou mais duas pessoas: a Ana e o Sebastião. É uma felicidade tê-los conosco; trazem ideias novas e métodos de trabalho diferentes. Estou certa que vamos todos crescer! Também mudámos o espaço de trabalho. Arrumámos, destralhámos e deitámos coisas fora para criar espaços livres e arejados. Resultado: eu e a Xica ficámos com gabinetes independentes e ainda criámos uma zona de Refeições onde era o Armazém. Com isto ganhámos uma Sala de Reuniões que ficou genial! Engraçado como precisamos de muito menos coisas para viver do que aquelas que supomos. Leituras que aconselho: ‘Marie Kondo, Arrume a sua casa, arrume a sua vida’ e ‘O desafio das 100 coisas’. Viagens e férias Em maio fomos até ao Brasil conhecer a Chapada Diamantina. Muita natureza, calorzinho, gente simples e descomplicada, vida tranquila, música, cachoeiras lindas e muita vida boa! E no verão, a caminho do Gerês, acabámos por nos perder e ficámos a semana toda no Porto. Ficou muito por ver, havemos de voltar. Antes do ano, acabar ainda fomos até Amsterdão ao casamento do Nuno. A cidade tem imensa oferta de cultura e arte. Os espaços de cafés, lojas, bibliotecas,… são altamente inspiradores, muito bem decorados e acolhedores. Mesmo a via pública e as fachadas dos edifícios são cuidadas. Monte Clérigo Vendeu-se a casa do Vale da Telha mas não vamos deixar de lá ir. Não existe outro sítio que nos dê o feeling que Monte Clérigo nos dá. Foi lá que passámos as férias da nossa adolescência e isto diz tudo! Alimentação Continuo em busca da melhor forma de me alimentar. Já cortei o trigo (não a 100%) e o livro da Ella Woodward tem-me ajudado a descobrir alternativas saudáveis, sem glúten e sem açúcar. Talvez o mais difícil seja deixar de beber café mas já comecei a substituí-lo por chá bancha. Para 2016…
Se o negócio se fizer, vamos recuperar uma casa na baixa de Setúbal. Esta cidade tem um potencial enorme mas infelizmente há muita pobreza. Tem vindo a degradar-se ao longo dos anos e a construção do Shopping Allegro só veio agravar a situação em que a zona da baixa se encontra. De qualquer forma, a câmara está a dar incentivos para recuperar a zona histórica da cidade. Eu sinto-me feliz em Setúbal e quero fazer alguma coisa por esta cidade, para além disso sempre gostei de recuperar coisas velhas. Também achava piada ter um estúdio de arte num centro da cidade. O Nelson alinha comigo, por isso vamos aventurar-nos e desfrutar. Gosto de ir passear para Setúbal e matar saudades de praças e recantos que já esqueci nestes 25 anos que se passaram, desde que lá vivi. Num desses passeios descobrimos, por acaso, numa ruazinha do bairro da Fonte Nova esta loja acabada de inaugurar.
A Grande Banca de Venda de Coisas foi imaginada por dois irmãos, o Pedro, arquiteto, e a Inês, tradutora de linguagem gestual. Ele 33, ela 28 anos. Malta jovem, viajada, com saberes do mundo e algumas histórias giras para contar. O Pedro é um grande conversador, um anfitrião de mão cheia. A Inês enche a casa com sorrisos e simpatia. Comprámos compotas em bisnagas e vinho Moscatel (se os produtos forem tão bons como as próprias embalagens, são um luxo) para oferecer à família, no Natal. Os produtos que aqui se vendem são bem escolhidos, tudo Made in Portugal. Ainda são poucos mas para começar está bem. O ex-libris da loja: o candeeiro, feito pelo Pedro, dum tronco de um sobreiro que ainda estava com as folhas verdes e tudo. Parece que não há quem não gabe a peça. Gostava de ir mais vezes às exposições temporárias do CAM. Venho sempre inspirada de lá.
Não deixámos de dar um passeio nos jardins da Gulbenkian que nesta época do ano estão especialmente bonitos. Indo ao domingo ainda podemos ter a sorte (nós tivemos) de ouvir um concerto de música clássica no museu de arte antiga. Comprámos um livro muito giro da Flora dos Jardins da Gulbenkian que nos ajuda a reconhecer as várias árvores e arbustos que vamos vendo no jardim. Assim vamos aprendendo o nome delas. E outro da Lourdes de Castro (Catálogo comprovado dos livros de artista de Lourdes Castro). Fiquei com vontade de fazer encadernações. Agora só é preciso arranjar tempo para isso. Apesar de já estarmos em dezembro o dia esteve bem solarengo. Por isso fomos até ao campo. Limpámos as ervas daninhas, começámos a fazer os canteiros elevados, fizemos um espécie de estufa para as pereiras-abacate — agora que vêm aí as geadas — e cortámos a erva.
É sempre bom podermos ir até lá pôr as mãos na terra e desligar de tudo, carregar baterias para mais uma semana de empenho no trabalho em que andamos com a cabeça a mil. Há cerca de um ano atrás o Nelson semeou sementes de espargos. Durante um ano tivemo-las na nossa varanda, em Loures. Não cresceram mais de 15 cm. Na altura certa passou-as para a terra. E hoje, passado ano e meio, já estão assim.
Vamos ter que esperar mais 2 anos para podermos começar a comê-los. |
Estado d'almaTodos precisamos de ter tempo livre para esvaziar a cabeça das preocupações do dia-a-dia e voltar a encher a alma de desejos que nos ponham um sorriso na cara. Arquivo
March 2023
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