Na zona do Martim Moniz e Almirante Reis, em Lisboa, podem ver-se alguns sinais das comemorações alusivas ao início do ano chinês. A vista que temos do Castelo de São Jorge é uma das minhas preferidas. Almoçámos por lá, na barraquinha 'Erva', a quiche e os crepes de legumes estavam uma delícia! Recomendo. Mais street artAlgumas das fotos do Joel Santos estão espalhadas por ali. É um bocadinho da Índia que nos chega e que tem tudo a ver com a grande mistura racial que se sente nesta zona de Lisboa.
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O tempo não estava grande coisa, mas mesmo assim apeteceu-nos ir por aí tirar umas fotos. O Kiko tinha que praticar para o curso de fotografia e então aproveitámos. Começámos — eu a Aninhas e o Kiko — a volta pelo LX Market e daí fomos ver as comemorações do início do ano chinês para o Martim Moniz. Em boa companhia vamos a qualquer lado e sabe-nos mesmo a férias. Street art Surpreendo-me quando vejo arte, assim ao desbarato, para qualquer um de nós, mais atento, poder desfrutar da beleza do que alguém fez num momento de inspiração e desprendimento.
A caminho da Feira da Ladra demos com o Museu do Azulejo e como nunca lá tínhamos ido resolvemos parar. É no Convento Madre Deus; pela arquitetura diria que é do tempo dos Descobrimentos. A coleção de azulejos, desde os mais antigos aos mais modernos, vale uma visita.
Quando íamos para lá descobrimos um armazém junto ao rio, Cantinho do Vintage, e aí foi só sonhar! Como está aberto à segunda, das 21h às 23h, lá teremos que voltar para nos perdermos. Já se escreveu Cintra, em tempos passados. Hoje escrevemos Sintra. Vale uma visita em qualquer altura do ano.
Fomos lá, com os pais, com o pretexto de ir ver velharias à feira de S. Pedro. Entrámos num antigo solar, que já foi restaurante, agora recheado de velharias a preços muito apetecíveis. Divertimo-nos à brava a fotografar no meio daqueles móveis e ambientes de época. Como o cheiro a mofo e o frio era muito acabámos por vir para o sol. E cá fora, demos com uma sopa e uma bifana na roulotte dos bombeiros, de comer e chorar por mais. Ali, sentados no passeio a apanhar este sol de inverno, deliciámo-nos. Acabámos por ir tomar café à Taverna dos Trovadores num pátio cheio de pinta onde prometemos voltar. A minha ideia era ir para lá mais cedo do que a hora marcada para poder fazer uma corrida à beira rio mas como também queria passar no CCB, a seguir, para ir ver umas peças acabei por não ir vestida a preceito. Da próxima vez não me falha, que esta ficou-me atravessada!
Levei a máquina fotográfica e estive por ali entretida enquanto esperava pelos amigos. A quem dediquei mais tempo de observação foi à Melia Azedarach. É uma árvore que nesta altura do ano está sem folhas e com bolinhas amarelas. Foi-me apresentada pelo ex-ministro Bagão Félix através do seu livro 'Trinta árvores em discurso directo'. Tenho andado a lê-lo e tem-me dado muito prazer. Faço-o aos bocadinhos, uma ou duas vezes por dia, e assim, aos poucos, vou ficando a conhecer melhor estes Seres maravilhosos que são as árvores. O brunch foi no Cubo. Estivemos por lá mais de três horas com conversa boa e animada. Lisboa, sempre perfeita, acolheu-nos com a sua luz. |
Estado d'almaTodos precisamos de ter tempo livre para esvaziar a cabeça das preocupações do dia-a-dia e voltar a encher a alma de desejos que nos ponham um sorriso na cara. Arquivo
March 2023
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